sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cara...

Faz um longo tempo que não posto aqui. Tinha me esquecido. Vida corrida de pré-vestibulanda+cabeça avoada = blog às moscas.


Eu estava até pensando em escrever sobre algo que todos escrevem, todos vivenciam; todos reclamam e afirmar não gostar. Modinhas!
Tudo no mundo é feito por elas. Até mesmo aqueles que as desprezam, as seguem. Você já deve ter visto quantas pessoas viram umas para as outras e dizem: "Cara, eu odeio modinha!". 
Não vou ser hipócrita: eu também não sou do tipo que adere às coisas que hoje fazem sucesso. Não todas. 
Claro que eu sempre vou contra a correnteza - não por vontade, mas isto simplesmente acontece - só que nem sempre consigo. Muitos fazem o mesmo, seja por gosto, seja pela mania eterna de adolescente de gostar de contrariar... A questão aí é assumir a modinha de que você gosta.


Negar seus gostos é como negar a si mesmo - por mais poético que pareça (e incrivelmente tosco!), é a verdade. Não vou mentir, dizendo que se deve ignorar o julgamento dos demais. Claro que não, afinal, o ser humano se mantém ao comparar-se com o próximo, e isso é fato. 


Modinhas, que existem aos milhares, fazem de você um ser integrado no meio (ou seja, parte da massa), assim como o tornam um ser exclusivo. Quer ver?
Há quem diga que a união de diversas características torna uma pessoa única e especial. Podem haver muitos que partilham de uma opinião, um gesto, um gosto - porém, sempre há aquele toque, aquele tempero que faz de você uma pessoa diferente dele, ou dela. 
Nem me refiro às suas digitais ou ao seu número de RG: o seu eu é o diferencial. Você é único, mesmo que goste de usar aquelas calças coloridas, ouça sempre aquela música comercial que te deixa animado(a); aquele episódio do seriado que te fez chorar, ou o livro que alguém recomendou, aquelas carinhas (memes) com que você se diverte... todas essas coisas combinadas fazem um ser especial. 


É a combinação do sorvete com aquele granulado e a cobertura por cima.


Portanto, assuma seu eu, e não se engane ao pensar que é contrário a todos porque não gosta de calças e tênis coloridos. Não, você não está só.
                                                                                                                    Proetti





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vestibulando (é um post enorme, prepare-se.)


Boa tarde, aqui estou eu outra vez.

Hoje vou falar um pouco sobre vestibular, faculdades e afins.

Em épocas conturbadas como onde me encontro existe sempre aquela pressão. É vestibular daqui, vestibular de lá, professor na sua orelha falando sobre faculdades públicas.

Antes de tudo, devemos pensar: o que queremos?

Devorar livros é pra cupim!
E então empacamos. Será que seria uma boa seguir aquela área? Mas também gosto dessa, e daquela também. Já a outra, não gosto mais.

Num resumo bem curto e confuso, é o que se passa na cabeça dos vestibulandos prestes a sair da escola. E também daqueles que têm anos de cursinho nas costas. Uma sugestão minha é pensar no que gosta e no que você é bom. O óbvio, pode pensar. Outra coisa é fazer daqueles testes vocacionais onde seu perfil poderá ser traçado e você terá uma ideia do que seguir. Esses teestes são bons, por exemplo para pessoas entusiasmadas como eu que gostariam de seguir carreira de informática sem ter muita facilidade em exatas.

O próximo passo: Estudar, estudaaar...
Essa, sim, é (desculpa o termo) um pé no saco. Bate aquela preguiça, baladas que pulam na nossa cara, ou mesmo o extremo cansado de um ano tão pesado e cheio de conteúdo que pesa nos nossos ombros.
E então eu digo. Ora. Qual objetivo é alcançado sem persistência? Para os fanáticos em filmes de ações, jogos de RPG ou animês/mangás, observem: qual o personagem que chegou fácil no final da trama, e etc?
(Pode parecer uma brisa, mas o importante é a associação).

Próximo passo: Vou prestar o vestibular, mas não sei se vou conseguir.
Medo todos temos. Fica no nosso sub-consciente(ou mesmo no consciente) a quantidade de candidatos querendo a sua vaga, a dificuldade da prova, o arrependimento de não ter se matado de estudar ainda mais... Ou seja, uma série de fatores. Nada a nosso favor. Então faça o favor de chutar o balde e se concentrar em você, só. Quando estiver sentado na mesa da prova, esqueça os outros candidatos, e quanto tempo você estudou ou deixou de estudar.  Só você e o papel.

Próximo passo (dividido em dois caminhos diferentes):
1º Não passei!! E agora?!!
Entre em desespero, e chore por uns cinco minutos. Depois de chorar tudo o que queria, de botar os bofes para fora e espernear de lamentação, delete. Não guarde na cabeça aquela frase: "Meus pais mantiveram mais de dez anos de estudo, e eu falhei" (isso se for escola paga). Esquece. Seus pais fizeram um investimento em você, e pode ter certeza que eles serão recompensados depois. Caso seu pai ou sua mãe pressione e pergunta se você não ficou chateado com isso, responda: "Mãe/Pai. Eu ficar chateado agora não vai me fazer voltar na mesa de prova. Eu tento ano que vem." E prepare-se para um castigo. Brincadeira.

Não passou, mas a vida não para. Já pensou em fazer cursinho? Um curso técnico para conhecer melhor a sua área? Um concurso público, e começar um emprego e salário, olha! Ou então aquele cursinho de inglês, espanhol, italiano, francês, informática e etc que você tava atrasando por causa da escola.E - quem sabe? - uma faculdade paga, pois ainda existem muitas faculdades pagas que são tão boas como as públicas, e se você encarar uma prova de bolsa pode conseguir um bom desconto!Viu como a vida não acaba depois de uma prova?

2º Passei!!
Corre pra galera! Parte pro abraço! Você conseguiu, que bom! Conseguiu aquela faculdade, parabéns. É só fazer a matrícula e preparar pro banho de tinta e ovo no primeiro dia de bicho/bichete! Só euforia, todo mundo pensando em festa, curtição, nas aulas diferentes que serão na faculdade...

A empolgação acaba alguma hora, mon ami. Dizem que entrar numa faculdade é fácil, que o ruim é sair dela. E isso não passa de uma grande verdade. Os professores não pegam na sua mão e mostram o que tem que fazer. Eles simplesmente jogam pra você, e que se dane. Nada mais parecido com um chefe daqueles, bem filhos da mãe (pra não dizer outra coisa) que não se importa com outra coisa senão um trabalho bem feito. E você que se vire para conseguir.

É uma boa experiência. Só cuidado para não quebrar a cara, caro vestibulando. Sair de primeira do colégio e partir para a faculdade é bem arriscado. E por quê? Porque a sua cabeça é ainda cabeça de colegial, e vai haver aquela estranheza em acordar e pensar: "Não vou para a escola. Ué." . E pensar que não serão os seus amigos de sempre que estarão lá; será um monte de gente estranha pelo menos até você se apresentar ou alguém ir até você. E é você quem precisa ir atrás de conteúdo. Nada de mão beijada, pode tirar isso da cabeça. Por isso, caso prefira, acostume-se à "vida de adulto" (estranho, né?) antes de embarcar nessa nova empreitada.


Esse foi só um post "animador" para os senhores corajosos vestibulandos. É um estímulo. Espero que não tenha tido efeito contrário. Já é tão dificil viver essa época, e vem uma besta falar um monte de besteira te deixando mais preocupado... Bom, minha intenção era ajudar.Boa sorte para todos, que tenham forças para alcançar seus objetivos.

Um abraço, e uma ótima semana!

sábado, 4 de setembro de 2010

Esclarecendo umas coisas.

Sempre pensando e discutindo.


Estava aqui conversando no msn com o Hike... quando surgiu o assunto do Blog. Tanto que escrevi a ele um trecho que achei que deveria postar aqui: 
"Carol. http://sen-ta-qui.blogspot.com/ diz:
Eu quero,sim. Mas não na intenção de ser modinha como eles.
Felipe Neto era legal antes de virar modinha. Agora ele só fala merda.
E também não vou ficar dizendo que "Crepúsculo é coisa de menina e emo", ou que "Justin Bieber nem tem pelo no saco", e sim sobre coisas que acontecem todos os dias mas que nem todos pensam a respeito.
Pelo menos é o que eu pretendo."


Deixando claro que não quero ofender a nenhum desses "grandes críticos da atualidade", nem àqueles que gostam do trabalho deles. Já o meu trabalho, aqui nesse Blog, é apenas discutir coisas que nem sempre paramos pra pensar, ou mesmo paramos o tempo todo mas sem pensar seriamente.
Não tou aqui para esculachar ou fazer alguém de ridículo. Caso alguém assim se sinta, é porque a carapuça o serviu. 
Também queria deixar claro que eu não sou a dona da verdade. E estou aberta às suas críticas, sempre bem-vindas, claro. Mesmo que eu as desgoste. - Sorrindo.
Discutindo, sempre discutindo. É saudável.


Um abraço.



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Boa tarde a vocês.




Lá vou eu com mais um questionamento que talvez ninguém tenha realmente feito. Quer dizer; muitos estão sempre se fazendo, mas sem dar a devido atenção.
Às vezes você se pega andando pela rua quando passa daquelas meninas com short curtinho, top colado fazendo questão de mostrar o recente piercing no umbigo. Ou então daqueles rapazes que andam por aí com óculos escuros, bonés e camisa repuxada até o ombro, querendo mostrar o seu trabalho na academia.



Há quem se pergunte: Pra quê?



Qual a utilidade real de andar com esse tipo de exibição? Apenas para atrair espécimes do sexo oposto. De um modo meio cruel de falar, é apenas para reprodução.
Ou será para a auto-estima? Sim, essas palavras vêm de uma "nerd fracassada". Talvez as pessoas sintam uma necessidade extrema de se mostrar seus dotes físicos por não se interessar por dotes mentais. Não faço ideia de por que tantos relacionamentos são frustrados.

É claro que, quando nos interessamos por alguém, a primeira coisa a ser vista é a aparência. Isso é óbvio. Assim como uma capa de um livro, que toca o interesse através de cores, desenhos e etc.

Ainda vou entender um dia qual a graça de um cara com músculos mas sem conteúdo, ou então das meninas que gostam de postar fotos decotadas e de shorts curtos no Orkut. Os meninos são outros, que posam numa pose para a câmera meio inclinados de modo a exibir o abdome definido.

Má notícia para vocês, rapazes e moças. Músculos, peitos e bundas caem. A gravidade é mais cruel que qualquer um. Não pense que simplesmente um silicone, um botox ou coisas semelhantes vão esconder tão facilmente.
 O tempo passa.
 A gravidade puxa.

 O tempo leva a elasticidade dos músculos, o formato bonito de seios e nádegas jovens. Agora... o bom caráter, a afinidade, o amor não passam quando são verdadeiros. Os músculos não mostram o homem que poderia cuidar bem da mulher, ou que faria de tudo por ela na sua maior simplicidade; assim como corpos cheios de curvas de poucas roupas não mostram a menina sensível, talvez até romântica (ainda existe o romantismo?) e especial, que é uma ótima pessoa, e de bom coração.
Mostram apenas músculos, peitos e bundas. A sexualidade. É só isso que importa. Será?

 A grande verdade é: o ser humano atual só pensa no hoje. Isto não opinião minha, é fato - o que mais explica jovens engravidando, usando drogas, se matando só por um instante de adrenalina e prazer?

 E agora, aquele clássico jargão de gente revoltada: Aonde este mundo vai parar? Boa pergunta. Não sei mesmo. Para um bom lugar é que não irá. Mas não será em 2012, pode ficar descansado -Sorri.

Até a próxima.
PS: Não se sinta ofendida(o). Tudo o que eu disse não foi generalizando. Conheço vários exemplos que se desviam dessa maioria.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hum, já que é o primeiro dia de Blogger, vou começar um post. Talvez eu me empolgue e faça outro ainda hoje (ou na madrugada de amanhã), mas não conte com isso. Não conte comigo, sou desligada e desantenada, e acabo esquecendo do Blog. Se bem que acho que não é bom ser tão sincera assim para os outros, ou será?...


Enfim.


Cá estou a estourar suas retinas (Sério, saiam do PC e vão ler um livro.Muito melhor.), então sugiro que fechem agora. Não fechou? Agora leva.


Vou falar da imaginação. 
Ainda esses dias eu estava a caminho do trabalho, pensando na vida enquanto passava um carro a cinco centímetros da minha pessoa, como sempre. Engraçado que a caminhada não me parece solitária, não; eu fico pensando numas coisas absurdas. Pode parecer uma bobagem, mas eu fico fantasiando. Não se preocupe, eu presto atenção ao atravessar a rua e não vou morrer tão cedo. Oba.


Também me peguei refletindo nas pessoas que fantasiam tanto que se recusam a sair de seu mundo particular.  Porque ele parece muito seguro, e no entanto, seus alicerces são os mais frágeis possíveis. Uma vez que se é trancado nesse mundo, o nosso, real e concreto, não é como o nosso flutuante palacete. Ele dói, e magoa. E o tombo é mais forte. Às vezes não há recuperação. E então, a loucura.


(Deve ter percebido minha leve inclinação à dramaturgia...porém, não é nada longe do que eu realmente penso.)


Enfim, eu na minha passeata diária, refletindo sobre fantasias que possivelmente dariam uma boa história - uma ficção, é claro. Depois de tanta obsessão, me peguei encostada no poste esperando para atravessar a avenida e então - Não!! - A ficção. Ela não tem graça.


Não tem sabor.


O sabor está nos defeitos. Está naquele(a) príncipe/princesa que não existe de verdade, quando você vê que ele(a) é só mais um(a) entre outros(as)! Está também naquele tropeção que você deu enquanto saía com pressa de casa; e naquela esbarrada no poste. Ou então no molho de tomate na sua blusa branca, ou aquela espinha que nasceu fora de época.


Está nos erros do mundo que vivemos. Porque são eles que nos fazem crescer. Parece um jargão batido, mas pode ver: qual a criança que, depois de tomar um choque, volta a meter o dedinho na tomada?


Platão acreditava no mundo das ideias. E eu concordo com ele. Afinal, o que está na nossa cabeça é a perfeição. Quero só ver neguinho se imaginando como é. Sempre tem uma coisinha a mais. Só que não tocamos o mundo das ideias, e por isso ele é perfeito. O homem tem uma mão desastrosa.


Portanto, viaje, brise, e curta suas fantasias. Só curtam, não as viva. Deixe para tocar as pessoas, o calor humano é bem mais gostoso, diga-se de passagem. Não erotize.


Um abraço e até a próxima.

Introdução

Muitissima boa tarde, boa noite, ou até mesmo bom dia ao desocupado que estiver lendo agora. No momento eu, autora, a pessoa comum e mal-criada por trás dos futuros posts, me aproveitando dos últimos instantes do trabalho. É, observar nucas alheias, olhinhos vasculhando monitores de plasma e dedos agitados e "tremeliquentos"(neologismo?) a procurar letras. A informática é uma coisa linda, e no entanto, mal sabia eu o que diabos eram gadgets até que pus alguns dos ditos-cujos no Blogger. Aliás - ainda não sei o que são. Mas deixa pra lá.


Neste momento, aqui sentadinha na minha cadeirinha azul do cantinho da sala, digito as primeiras palavras de um blog - mais um blog - que não sei se terá futuro. Queria ser pra ele como uma mãe, e cuidá-lo, acalentá-lo, e torná-lo grande. Mas não. Não, não, não. Que o meu bebê seja eterno. Sorri.


Bom,bom.


Aqui pretendo desenvolver várias daquelas teses lindas, que ninguém lê e ninguém concorda. Vou expor a opinião que ninguém nunca pediu. Adoro.
Um beijo.