Hum, já que é o primeiro dia de Blogger, vou começar um post. Talvez eu me empolgue e faça outro ainda hoje (ou na madrugada de amanhã), mas não conte com isso. Não conte comigo, sou desligada e desantenada, e acabo esquecendo do Blog. Se bem que acho que não é bom ser tão sincera assim para os outros, ou será?...
Enfim.
Cá estou a estourar suas retinas (Sério, saiam do PC e vão ler um livro.Muito melhor.), então sugiro que fechem agora. Não fechou? Agora leva.
Vou falar da imaginação.
Ainda esses dias eu estava a caminho do trabalho, pensando na vida enquanto passava um carro a cinco centímetros da minha pessoa, como sempre. Engraçado que a caminhada não me parece solitária, não; eu fico pensando numas coisas absurdas. Pode parecer uma bobagem, mas eu fico fantasiando. Não se preocupe, eu presto atenção ao atravessar a rua e não vou morrer tão cedo. Oba.
Também me peguei refletindo nas pessoas que fantasiam tanto que se recusam a sair de seu mundo particular. Porque ele parece muito seguro, e no entanto, seus alicerces são os mais frágeis possíveis. Uma vez que se é trancado nesse mundo, o nosso, real e concreto, não é como o nosso flutuante palacete. Ele dói, e magoa. E o tombo é mais forte. Às vezes não há recuperação. E então, a loucura.
(Deve ter percebido minha leve inclinação à dramaturgia...porém, não é nada longe do que eu realmente penso.)
Enfim, eu na minha passeata diária, refletindo sobre fantasias que possivelmente dariam uma boa história - uma ficção, é claro. Depois de tanta obsessão, me peguei encostada no poste esperando para atravessar a avenida e então - Não!! - A ficção. Ela não tem graça.
Não tem sabor.
O sabor está nos defeitos. Está naquele(a) príncipe/princesa que não existe de verdade, quando você vê que ele(a) é só mais um(a) entre outros(as)! Está também naquele tropeção que você deu enquanto saía com pressa de casa; e naquela esbarrada no poste. Ou então no molho de tomate na sua blusa branca, ou aquela espinha que nasceu fora de época.
Está nos erros do mundo que vivemos. Porque são eles que nos fazem crescer. Parece um jargão batido, mas pode ver: qual a criança que, depois de tomar um choque, volta a meter o dedinho na tomada?
Platão acreditava no mundo das ideias. E eu concordo com ele. Afinal, o que está na nossa cabeça é a perfeição. Quero só ver neguinho se imaginando como é. Sempre tem uma coisinha a mais. Só que não tocamos o mundo das ideias, e por isso ele é perfeito. O homem tem uma mão desastrosa.
Portanto, viaje, brise, e curta suas fantasias. Só curtam, não as viva. Deixe para tocar as pessoas, o calor humano é bem mais gostoso, diga-se de passagem. Não erotize.
Um abraço e até a próxima.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Introdução
Muitissima boa tarde, boa noite, ou até mesmo bom dia ao desocupado que estiver lendo agora. No momento eu, autora, a pessoa comum e mal-criada por trás dos futuros posts, me aproveitando dos últimos instantes do trabalho. É, observar nucas alheias, olhinhos vasculhando monitores de plasma e dedos agitados e "tremeliquentos"(neologismo?) a procurar letras. A informática é uma coisa linda, e no entanto, mal sabia eu o que diabos eram gadgets até que pus alguns dos ditos-cujos no Blogger. Aliás - ainda não sei o que são. Mas deixa pra lá.
Neste momento, aqui sentadinha na minha cadeirinha azul do cantinho da sala, digito as primeiras palavras de um blog - mais um blog - que não sei se terá futuro. Queria ser pra ele como uma mãe, e cuidá-lo, acalentá-lo, e torná-lo grande. Mas não. Não, não, não. Que o meu bebê seja eterno. Sorri.
Bom,bom.
Aqui pretendo desenvolver várias daquelas teses lindas, que ninguém lê e ninguém concorda. Vou expor a opinião que ninguém nunca pediu. Adoro.
Um beijo.
Neste momento, aqui sentadinha na minha cadeirinha azul do cantinho da sala, digito as primeiras palavras de um blog - mais um blog - que não sei se terá futuro. Queria ser pra ele como uma mãe, e cuidá-lo, acalentá-lo, e torná-lo grande. Mas não. Não, não, não. Que o meu bebê seja eterno. Sorri.
Bom,bom.
Aqui pretendo desenvolver várias daquelas teses lindas, que ninguém lê e ninguém concorda. Vou expor a opinião que ninguém nunca pediu. Adoro.
Um beijo.
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